quinta-feira, 7 de junho de 2012

Mais um conto!


Baseado na musica: Charice - “As Long As You're There”



Momento Perfeito

Era o dia do casamento dele. Tudo corria como planeado e em poucas horas casaria com a sua namorada de longa data.
Alguém entrou na sala e entregou-lhe uma carta. Era uma carta da sua melhor amiga, da sua madrinha. A carta dizia:
Sei que não é o momento perfeito para te dizer isto mas cansei-me de esperar pela perfeição pois o momento perfeito não existe.
Eu amo-te. Sempre te amei em toda a minha vida, desde que nos conhecemos naquele primeiro dia de aulas na primária. Cresci a amar-te cada dia, tu completavas a minha imperfeição, e eu sempre soube que eras a pessoa perfeita para mim. No secundário pensei contar-te o que sentia mas nunca encontrei o momento certo para o fazer e depois tu apresentaste-me a tua namorada, agora tua futura mulher. Tentei esquecer-te, afastar-me de ti mas a cada palavra que me dirigias, cada toque me davas, sabia que nada mais importava que apenas estar ao teu lado, ter a tua presença perto de mim. Mas o tempo tornou-me gananciosa e eu quero mais, quero algo que sei que não posso ter.
Abro-me agora a ti. Ponho o meu coração em risco com a esperança que possas alcançar o que sinto, que possas ouvir o meu amor. Pois como sempre me disseste mais vale tentar e perder do que morrer sem nunca ter tentado. Então eu tento e digo-te que te amo mais de qualquer coisa e gostaria que me desses uma oportunidade de te mostrar antes que tudo despareça, antes que tudo acabe.
Estarei à espera da tua resposta na ponte da cidade até ao meio dia,
Da tua melhor amiga
Fechou a carta e encostou-se na cadeira sem acreditar no que acabara de ler. Enquanto isso, do outro lado da cidade sobre a ponte esperava a dona de tais palavras. Esperava olhando para os ponteiros do relógio, de coração aberto, pela resposta do que sempre esperara toda a vida. Uma resposta que não sabia se viria.




CR


domingo, 4 de março de 2012

Regresso com um conto!

Olá a todos, os poucos que me leem, decidi regressar, apesar de continuamente quebrar a minha promessa de não desaparecer, e trazer-vos um pequeno conto que me foi proposto fazer para um trabalho. Espero que gostem. (aviso é um pouco trágico)





Felizes para Sempre?
“Felizes para sempre”. Foi com esta expressão que cresci e aprendi a viver!
Nasci num dia de tempestade, em pleno inverno, e aos primeiros raios de luar, sobre o forte esforço da minha mãe, que acabara por perder a vida sem conhecer a filha que criara e acarinhara durante nove meses. Deixou para trás um homem de coração destroçado, e fez com que percebesse, desde cedo, que nada é para sempre.
Cresci numa pequena comunidade pesqueira, com um pai que me abandonava constantemente, deixando-me a cargo de uma vizinha idosa, para embarcar em longas viagens de trabalho, afogando as mágoas por ter perdido o amor da sua vida. D. Alzira, a vizinha, era uma velha rígida, uma mulher à antiga, que me fez ser mulher antes do tempo, devido às suas severas regras e ensinamentos. Aos 12, com a morte da D. Alzira, passei a ficar sozinha durante as viagens do meu pai, forçando-me a saber o que era a independência, quando o que mais precisava era de ser dependente de alguém.
Andei nas escolas locais da comunidade e foi ao ler as páginas dos livros de português que me dei com o estranho significado da expressão Felizes para Sempre, a tão almejada felicidade eterna que todas as grandes personagens parecem sempre conseguir no final dos seus caminhos, depois de inúmeros tumultos e confusões. Essa mesma ideia de felicidade eterna, depois de tanta luta e sofrimento, fez-me reerguer e ter esperança no futuro, e acreditar que a minha sorte iria mudar. Mas a vida voltou a provar-me que eu estava errada, e revelou-me a sua pior face, quando o meu pai sofreu um acidente em alto mar, incapacitando-o de voltar a trabalhar. Já havia perdido a sua mulher, e agora nem trabalhar podia! Talvez por isso tenha feito da bebida a sua companheira de vida, esse líquido milagroso que lhe apagou a mágoa, mas lhe toldou a razão e o temperamento. Nunca encostou uma mão em mim, apesar de inúmeras tentativas com esse intuito.
Aos 18 anos, a vida não era nada daquilo que alguma vez sonhara, mas a lei ofereceu-me o melhor presente que recebi até hoje: o de ser legalmente independente, de poder começar uma vida nova. Peguei em todo o dinheiro que tinha guardado ao longo dos anos, disse adeus à minha terra e comprei uma passagem só de ida para um qualquer lugar longe de tudo o que conhecera.
Agora olho para a janela do comboio e deixo de ver a terra de sofrimento que habitei durante tantos anos, e a única coisa que levo na alma é a esperança de que a vida me possa mostrar, daqui para a frente, o seu melhor lado, mesmo que nem sempre feliz, mesmo que nem sempre para sempre… 

CR

domingo, 1 de janeiro de 2012

2012!!


 Se fores... vai mais longe! Se fizeres... faz diferente! Se rires... ri até chorar! Se sonhares... sonha mais alto! Se arriscares... arrisca tudo! Se pensares... pensa por ti! Se saíres... sai da rotina! Se mudares... muda tudo! 

Bom Ano Novo!!



domingo, 25 de dezembro de 2011

Feliz Natal!


Cartão de Natal
Recados Animados para o Orkut!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

 Tenho de pedir desculpa as poucas pessoas que me lêem. Sei que tinha prometido não voltar a desaparecer, mas não o consegui evitar. Acho que passei uma crise de existência e mesmo o meu cantinho de desabafo não resultou. Sei que não deve perceber o que quero dizer, mas por vezes é difícil dizer o que sinto mesmo a vocês que não me julgam nem sabem quem sou.Quero ser diferente, fazer algo que me orgulhe e possa um dia quando olhar para o passado dizer que tive uma vida fantástica e que não mudaria nada. Vou tentar por começar aqui e não deixar as minhas leitoras fantasmas (por favor apareçam nem que seja só para dizer olá) desapontadas.
Obrigada por tudo.

CR

sexta-feira, 10 de junho de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

Parabéns Mary!!